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Gil Vicente

Auteur van Auto da Barca do Inferno

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Over de Auteur

Bevat de naam: Gil Vicente

Fotografie: Wikimedia Commons

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Werken van Gil Vicente

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Obras Completas V 1 exemplaar

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Algemene kennis

Geboortedatum
1465 c.
Overlijdensdatum
1536 c.
Geslacht
male
Nationaliteit
Portugal
Woonplaatsen
Portugal
Beroepen
dramatist

Leden

Besprekingen

 
Gemarkeerd
Correaf | Feb 21, 2024 |
Ziguezagueando minhas leituras, logo após ler a Poética do Aristóteles e entender um pouco da tradição e da teoria dramática clássica e todas as suas unidades (de ação, de efeito, de tempo, até de linguagem), dou de cara aqui no Gil Vicente com um teatro que se desprende quase que totalmente desse molde clássico e, ainda sim, funciona muito bem obrigado.

Com cenas que não seguem linha específica e com uma procissão de personagens mesclados e tipificados; longe de serem amarrados por uma unidade de efeito narrativo-dramático, perdemos por um lado, a potência e o impacto da catarse — ou do que entendemos hoje como catarse — do teatro clássico, mas, de outro lado, ganhamos uma elocução divertidíssima, um desprendimento atrativo, um lirismo e uma linguagem cuidadosa, além da metrificação e versificação que deviam tornar as representações e o espetáculo muito vívidos; dependendo do meu humor, se me fosse permitido a escolha, preferiria muito mais assistir um espetáculo do Gil Vicente à uma tragédia grega. Há humores e humores.

Gil Vicente não faz aqui uma narrativa nem casual nem causal, o Auto da Barca do Inferno se assemelha mais a pequenas sketche cômicas, e seus personagens são todos alegóricos. Assim, compõe cenas célebres (na minha memória):
o fidalgo que manda o agiota ser cortês com o djabo, ambos já dentro da Barca do Inferno; o parvo que questiona ao diabo "é esta a NOSSA nau dos tolos?" a que o diabo responde: "nossa, não, VOSSA."; a cafetina que se julga santa por ter sido chicoteada em vida, ter cedido e convertido (à prostituição) muitas moças aos padres; o latim macarrônico e a soberba do advogado…
No entanto, o elogio que deve-se predominar, e a qualidade deste Auto ai está, é sobretudo na linguagem — irônica, variada, e intrincada. A moralidade do Auto é questionável e ultrapassada; se não irônica de inicio à fim. O que deve "ficar" é essa locução do Gil VIcente, que apresentava essas suas peças para a diversão de cortes, e nem por isso segurava a mão apesar com certos tipos sociais, não tinha dó (apesar de eu ter algumas dúvidas quanto até onde isso ia).

A edição anotada que li, do Francisco Achcar, ajudou muitíssimo, e certamente deixo como recomendação: além de uma boa introdução, tem ainda mais que um glossário, com explicações sobre palavras perdidas, palavras que perduraram até hoje, palavras que mudaram de significado, palavras que são referência à tal coisa ou personagem da época..., além disso a edição ajuda também na contextualização, imersão, e principalmente, na escansão, com descrições em como tal palavra era (e deve) ser pronunciada para encaixar na métrica do Auto.

No geral, uma boa obra, a mistificação de uma suposta dificuldade fez com que eu não a houvesse lido antes, mas como (quase) sempre, essas mistificações sempre se provam falsas ou exageradas, foi uma leitura agradável e divertida.
… (meer)
 
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RolandoSMedeiros | 2 andere besprekingen | Aug 1, 2023 |
Três autores dos mais famosos de GIL VICENTE, o fundador do teatro literário de Portugal
 
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bibliotecaceres | Jul 27, 2022 |
 
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archivomorero | Jun 25, 2022 |

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