Nicholas Wapshott
Auteur van Keynes Hayek: The Clash that Defined Modern Economics
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John Maynard Keynes and Friedrich von Hayek peered at each other across a yawning gap that defined the most potent economic battle of our time: whether governments should intervene in markets. Both men's ideas would swing in and out of favor with politicians from Franklin Roosevelt to George W. toon meer Bush and would eventually influence the livelihood of millions. Keynes Hayek vividly examines the spirited debates between two giants of the twentieth century, whose disparate visions still shape the rise and fall of economies all over the world. Nicholas Wapshott is a journalist and the author of Ronald Reagan and Margaret Thatcher: A Political Marriage. A former senior editor at the London Times and the New York Sun, he lives in New York City. toon minder
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The Sphinx: Franklin Roosevelt, the Isolationists, and the Road to World War II (2014) 43 exemplaren
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Fiquei com a impressão que Keynes ganhou a disputa de ideias, pois as suas ideias provaram estar certas, quer no combate à grande depressão, quer na reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial. A fé de Hayek no mercado já tinha demonstrado no passado estar errada, mas Hayek atribui a culpa pela falência do livre mercado quer em obter a prosperidade se sobressaltos económicos, quer em manter a paz, a intervenções do poder político. Incapaz de impor as suas ideias e vendo as ideias de Keynes a impor-se, Hayek mudou o discurso da economia para a política e no seu livro “Estrada para a servidão” defendeu que toda a interferência do Estado na economia contribuía para o fim da liberdade do mercado, dos cidadãos e aproximava a sociedade do totalitarismo. Tais ideias valeram-lhe o ostracismo, a fuga de vários dos seus discípulos para o campo oposto, pesar do livro se ter vendido muito bem.
Só trinta anos mais tarde, após a crise petrolífera de 1973, com a consequente estagueflacção, as ideias de Hayek voltaram a ser consideradas. O autor afirma em dado momento que Hayek era o economista preferido das grandes empresas americanas, mas omite se estas contribuíram ou não para a estagueflacção. Omite também outra disputa académica, esta ocorrida nos anos 70, em torno da obra de J Rawls “Uma teoria de justiça” e não refere a constatação liberal a esta obra de Robert Nozick em “Liberdade, Estado e Utopia”.
Certo é que Reagan e Tatcher ressuscitaram as ideias de Hayek que foram adoptadas em maior ou menor grau nos EUA e no UK de 1979 até 2008. O autor demonstra bem que a aplicação destas ideias nunca teve um êxito semelhante à aplicação das ideias Kenesyanas, pois a preocupação no combate à inflação, que era o maior monstro para Hayek, fez aumentar o desemprego e o deficit orçamentário dos Estados. O papel de Milton Friedman como pai do neo-liberalismo, incorporando algumas ideias de Keynes na doutrina de Hayek, não está suficientemente claro neste livro.
Finalmente, a crise 2008 veio provar que o mercado é incapaz de se regular a si próprio e que apenas o Estado pode intervir para salvar a economia do mercado, com custos superiores aos preconizados por Keynes e combatidos por Hayek.… (meer)