A collection of older essays from my absolute favorite writer of nonfiction about reading and libraries. The topics range broadly, and some will be found to be more appealing than others, but all reflect the deep scholarly reflection coupled with wide life experiences that put that abstract information into meaningful context. All of his works are immense pleasures to read and contemplate, and this one (despite being a tad dated: the final essay talks about CD-ROMs, for goodness sakes) is no exception. Particular standouts are the chapters discussing his first-hand experiences with the Argentinean political turmoil. ( )

No bosque do espelho é mais um livro típico de Alberto Manguel onde cruza as suas próprias experiências literárias com trechos de livros que leu e que dá a conhecer. Ao longo das suas deambulações literárias parte de géneros literários para opiniões políticas ou sociais, falando de vários autores e do seu papel na sociedade.

Bem diferente destes textos iniciais que falam sobre a mutabilidada da experiência da leitura, é o texto que se segue sobre as categorias da leitura, como por exemplo a literatura gay. O autor disserta aqui de forma interessante, mostrando que a categorização pode reduzir os leitores possíveis, sem que na realidade o livro possa ser apreciado por tão curto grupo de leitores:

Manguel reúne, também, neste livro, textos literários com alguns detalhes políticos. Não falta um texto apaixonado sobre o papel de Che, ou de Córtazar (cujas deambulações directamente políticas não tiveram grande sucesso), nem exemplos do que alguns autores transmitem sob o papel da mulher

Este é um livro bem diverso. Fala-se do contexto da obra (tal como um quadro que não consegue ser dissociado da sala de exposição onde é exposto), assim como do contexto forçado na obra (a tal etiqueta), e o contexto do próprio leitor:

Manguel aproveita os livros e a escrita para falar de humanidade, dissertando, portanto, sobre a sociedade e o que a obra transparece em determinados contextos. Por vezes, afasta-se, neste conjunto de textos, do que é a literatura e aproveita para falar de aspectos como a tolerância (uma opinião que se assemelha à minha para o conceito de pena – algo que diminui o objecto alvo dessa pena):

Este “belo” exemplo foi recolhido por Manguel de The Red Redmaynes, um romance britânico de detectives. Mas não é o único. Se Padre Brown de Chesterton consegue ter boas ideias e sentimentos, consegue, também, cair nestas ideias (o que não é totalmente de estranhar, considerando os ideais vigentes na época).

Depois de uma panóplia de ideias, Manguel termina com um pesadelo – ficções em que a leitura é castrada, falando de The Martian Chronicles (e no formidável conto There will come soft rains, Usher II de Poe e de Fahrenheit 451. ( )

I was first introduced to Alberto Manguel's essays through The Library at Night, an homage to libraries private and public, and a rumination on reading including philosophy, history and literary criticism. Into the Looking-Glass Wood is similar in erudition and style but, much like the book from which he takes its name, its topics are all over the place. In this, you will see more of the man and perhaps a little less of the reader.

Libraries and books are my passion, so naturally I feel more drawn to a book where every essay is about that, and one theme builds on another in a natural progression. That's not to say that I didn't enjoy this collection: "St. Augustine's Computer," a rumination on the tension between books and technology, is worth the price of the book alone, and "Taking Chesterton at His Word" caused me to download a few of that author's books on my e-reader to rectify the fact that I've read nothing by him. It simply means that, as a different person with different interests, I was less than enthralled with some essays that had very little meaning or interest for me, personally. Another reader may appreciate more the essay on erotic literature or would have read Richard Outram to more ably connect with what Manguel had to say about him. So though I found it to be a mixed bag, I can fairly confidently recommend it to readers of books about books with the suggestion that there's something for everyone, and it's worthy of thought and discussion long after reading. ( )

Un formidable essai sur la littérature, la lecture, les lecteurs, notre façon d'appréhender le monde à travers les écrits, nos lectures. Un plongeon dans les mots, dans la fiction en général qui est puissante pour nous guider, nous mener dans notre vie. Alice, de Lewis Carroll, nous sert de fil conducteur mais les approches de Manguel sont très éclectiques : elles nous mènent vers le Che Guevara, Borges, Saint-Augustin, Cortazar...
Une lecture dont on ressort vraiment empli de quelque chose de fort, d'une intelligence de cette beauté que l'on nomme littérature. ( )

“Alberto Manguel is one of my favorite authors, both for his ability to recognize great literature and his deft hand at assembling anthologies. In this collection of his essays he writes gracefully about some of my favorite authors including Jorge Luis Borges, G. K. Chesterton and Cynthia Ozick. But other topics are covered in this wide-ranging collection including "wordplay", aesthetics, and personal memories of reading - of these I especially enjoyed his comments on his childhood reading. All the essays share a love of reading and words that is the hallmark of Manguel's work. In doing so they provide a guide and commentary to fine literature and life. Good reading!” ( )