Afbeelding van de auteur.
63 Werken 1,769 Leden 25 Besprekingen Favoriet van 4 leden

Besprekingen

Toon 25 van 25
Multidimensional. That word is what coming to mind first after reading almost ten books in that series. There is no just a story of some boy/girl who done this and that.

Sometimes it's simple and cruel, sometimes twisted and confusing. There is some strange forms of love, there is not really explainable hatred, and of course there is many things that strike reader right in the eye seemingly without skipping a beat in the rhythm of storytelling. There is world that I can't really call crazy and in the same time can't comprehend at all. Too many backstage gears, too many plot lines, too many time holes.

All in all that series is the one that closest to its own tagline: "it's an endless world".
 
Gemarkeerd
WorkLastDay | 11 andere besprekingen | Dec 17, 2023 |
"O mundo não acabou, afinal. Mas o mundo que eu me sentia bem em viver sim. Em um piscar de olhos."

Na minha terceira releitura de Eden, o sentimento que predominou foi a raiva.
A raiva por uma obra tão completa, tão vasta, ser ignorada e preterida pelo grande público. Seja nas diversas ascensões da arte sequencial japonesa, a mais atual alavancando os "Três Grandes Seinens" (Vagabond, Vinland Saga, Berserk) que fez vista grossa para com Eden; como também no próprio gênero da Ficção Científica (Eden fica no limiar do hard/soft) que, se você se basear por listas, mais uma vez a obra fica às escondidas, mal entrando numa lista de dez melhores. Esmiuçando ainda mais, nem no gênero Cyberpunk — que o Endo Hiroki demonstra compreender mais do que certos contemporâneos que acham que o Cyberpunk se resume à Chuva & Neon — você ouve falar de Eden.

Eden é um grande épico, fechado e planejado, que ao longo de seus dezessete volumes, cruza gêneros, demografias, e até áreas das ciências humanas e exatas com um fim aprazível, a finalidade louvável de contar uma boa história; cruza por filosofia, religião, física teórica, virologia, conflitos étnicos, políticos e sexuais, para falar, como toda grande obra, sobre a condição humana.

Quer mais? A discussão acerca das pandemias e vírus, cada vez mais frequentes e reincidentes com o avançar dos anos, é um dos temas centrais da obra, de pasmem, 1998! Singularidade, existencialismo, eurocentrismo, indo até toda a brutalidade e sofrimento causado Guerra às Drogas na América do Sul (o autor toma como base o Chomsky), são só mais alguns pluses.

Eden apesar de ser uma obra com que você passa pelas páginas fácilmente, dado o encadeamento envolvente, é denso, exigente e desafiador. Se o escopo já parece impressionante com tudo o que citei, há uma outra camada que envolve o gnosticismo, a razão pela qual acompanhamos três gerações de uma família específica, em diferentes etapas e tempos. Você é inserido no mundo; você apresenta-se à narrativa, e não o contrário. Destaco a coragem do Endo Hiroki, tanto na construção narrativa quanto no worldbuilding, que nesse caso, são indisocciavéis; ele não facilita ou alivia nada.

O seu principal ponto positivo é a maturidade do enredo, Eden equipara suas partes mais fantasiosas e próximas da ficção científica com temas sérios e próximos: vemos casos sobre os Uigures no Leste Europeu, tráfico de drogas e prostituição na América do Sul, conflitos do Oriente Médio e o conflito hindu-islâmico na Índia.

O principal conflito político do Mangá também merece um detalhamento: as ações da Própatria (Gnostia), uma federação originaria da OTAN e da ONU, mas que logo englobou ambas, e agora praticamente controla as Américas, Japão, Europa e algumas partes da África. Esse novo gigante imperial mundial, visa a adesão de todos os países do mundo, com o objetivo de alcançar uma paz global. Não surpreende que a organização, levantada durante um período drástico na humanidade (a Pandemia que você verá já no primeiro capítulo) seja internamente suja.

De qualquer jeito na Agnostia (não-membros da Própatria) onde percorreremos nos primeiros volumes, as coisas também não vão bem, e países como Paraguai, Peru e Índia sofrem as consequências do tráfico e conflitos de guerrilhas armadas, chegando perto de um estado anárquico.

Presenciamos táticas de guerrilha, conflitos entre supremacias éticas, guerras ao tráfico, combates de faca, tudo isso envolto em elementos de ficção cientifica, então temos também combates entre hackers, super-soldados e avançadas tecnologias de combate, em certas partes da narrativa, que equilibra ação e contemplação.

Para participar desse cenário global e épico, ainda temos uma gama incrível de personagens principais e secundários, consistentes, atrativos, inteligentes e bem desenvolvidos. Até os chamados personagens-planos, desempenham interessantes funções e são igualmente atrativos.

Reitero o caráter de Eden como um Épico, pois, há um todo por trás de tudo, um final bem amarrado, um bom final, que faz necessário tudo que vem antes. Por isso, apesar de bastante bom, o primeiro volume não representa a série em sua totalidade. Possui uma construção um pouco lenta, uma mudança de foco brusca, exposição e diálogo certas vezes engessados, e o visual ainda não está maduro. Mas ainda sim, é superior a muito que há por aí. Eu ainda não li um prólogo que se equipare às cem paginas redondinhas, surpreendentes, que é o primeiro capítulo de Eden.

O desenvolvimento do enredo de toda a série é ótimo, os volumes vão seguindo um bom ritmo e a linha de acontecimentos que faz com que você queira sempre ler um pouco mais. A mudança de foco e personagens ocorrerá de tempos em tempos, mas isso serve para desenvolver e mostrar cada faceta da história, é o Endo girando um cubo-mágico para que cada parte receba a sua luz. Você acompanhará o desenvolvimento do próprio autor como artista visual, e também como escritor, já que aos poucos ele vai despertando seu gênio-magnânimo; a reta final de Eden é uma pura odisséia.

Você tem que estar disposto a mais do que apenas ler ''passando os olhos'', a obra deve ser observada com muita atenção, pois há muito mais detalhes que enriquecem a leitura. Hiroki nos passa conhecimentos sobre política, física, química e biologia, teses evolucionárias, discussão religiosa e até explicações do Buraco de Minhoca de Einstein. Eden eventualmente lida com praticamente todos os aspectos da civilização humana e, ocasionalmente, pula até de gêneros para um melhor foco em diferentes tópicos. Em um arco, temos uma narrativa de formação, em outro um drama de conflito, uma narrativa policial, uma guerra às drogas, e até uma comédia sexual com uma prostituta. À margem das explicações, muitas das mensagens e conexões ficam a cargo do leitor para serem interpretadas. Em resumo, Eden é uma leitura completa.

Reiterando, Endo Hiroki também bebe do Gnosticismo, utilizando de seus nomes e conceitos como um Evangelho, até tira de lá referências para seu enredo: “Eden”, “Aenos”, “Ennoia”, “Nomad”, “Hanna”, “Querubim”. Certos termos significam muito mais do que aparentam. Como exemplo, as já citadas Gnosia, Agnosia e o próprio gnosticismo, que se mescla com a política e com a narrativa.

O termo vem do grego e significa “conhecimento”. Logo, a Própatria já aparece como uma organização repressora, pois taxam civis que não vivem no local como ''agnosia'' ou “sem conhecimento”, e alguns personagens chegam a realizar papéis análogos às das histórias que serviram de inspirações, mas sem ficarem presos a isso.

Volume 1:

A partir daqui a minha antiga resenha sobre os primeiros volumes e capítulo:

O primeiro capítulo de Eden começa contando a vida do jovem casal Enoah e Hanna — uns dos primeiros a serem descobertos como imunes à epidemia —, como eles lidam com isso e seus conflitos internos em relação ao destino incerto da humanidade. Há diversos flashbacks sobre a origem do vírus, do centro de pesquisa, dos pais de Enoah, etc. A trama não se limita, e ainda bate muito na segregação que a doença causa na sociedade, semelhante ao lepra, tuberculose, AIDS entre muitas outras.

Uma das partes mais interessantes no prólogo, se não a parte mais interessante, são as personagens. E o modo como todos eles constrúidos e desconstruídos no final do longo capítulo. A virada, e inversão de valores dos personagens no decorrer das páginas por si só já sustenta todo o prólogo.

Por exemplo, há o Layne. Um cadeirante, homossexual que amava o melhor amigo, pai de uma das duas crianças que ele cuida. Ou, o Chris, um militar que deseja fazer o bem e salvar o mundo. Ou, o Ennoia, o filho do Chris, seria o protagonista bondoso hipotético do prólogo, que deseja plantar vida naquele mundo morto.

Apesar das aparentes boas intenções destes três, o primeiro se revela um falso cordeiro, o segundo um falso herói e o próprio Ennoia, o mocinho, o personagem com quem deveríamos nos apegar, demonstra um embotamento de empatia robótico quando ordena um massacre no final.

A história do primeiro volume muda de foco após o prólogo, onde somos apresentados ao filho de Hannah e Enoah, Elijah. Servindo para mostrar a Própatria, os Nômades e o mundo além do Centro de Pesquisa do Prólogo. Elijah é acompanhado pelo robô que fora reconstruído anteriormente por seu pai, Cherubim. O mundo que Ellijah percorre é um em que a civilização vai sendo tomada pela natureza, com a humanidade se limitando a cascas vazias devido ao Closer. A viagem de Ellijah não é das mais fáceis, levando-a a fazer diversos questionamentos sobre o mundo, desde a roupa que pega em uma loja até na busca por alimentos na natureza selvagem. Ele é um garoto inteligente, com conhecimento sobre o mundo em que vive, mas ainda muito ingênuo, ingenuidade que não vai durar muito, visto que entre guerrilhas armadas, mercenários, prostituição, tráfico de drogas e muita morte o precisará evoluir cada vez mais.

Durante a passagem do tempo do prólogo para o segundo capítulo, Enoah, seu pai, virou o grande cabeça por trás de todo o tráfico de drogas na América do Sul e, raptando o menino, o grupo composto por personagens muito carismáticos e interessantes como Sophia, uma super hacker com o corpo completamente mecânico e Kenji, um quieto e tímido soldado (que rende as melhores cenas de ação no mangá), esperam poder passar entre países membros e não-membros da Gnostia sem problema nenhum, com o auxílio do garoto. Nesse cenário Elijah, que antes era só um garoto mimado pelo seu pai mafioso, passa a enxergar a realidade do mundo em que vive e amadurece como pessoa. Mesmo quando retorna para terras um pouco mais seguras ele é mal tratado, linchado e sofre todas as consequências de ser o filho do chefe do crime organizado. Todos os personagens de Eden são extremamente reais e bem construídos, aqui não há heróis ou vilões, somente pontos de vista.
 
Gemarkeerd
RolandoSMedeiros | 11 andere besprekingen | Aug 1, 2023 |
Volume 2: ''Eu não acredito em Deus. Mas penso que serei feliz um dia, hoje, amanhã, algum dia, tenho certeza.''

Bem, acho que o primeiro ponto que todos percebem ao ler, é o quão pouco o Volume 2 se parece com o anterior. No apanhado geral que eu fiz do Volume 1, eu já havia citado como Eden muda de foco e até de gênero para contar sua história; e é isso que ocorre aqui: saímos da contemplação e exploração de um mundo destruído, para uma ação desenfreada, com morte, conflitos militares e cliffhangers.

Apesar de eu preferir o lado mais filosófico e ascético de Eden, sua ação, um futurismo retrô, também não é de se virar a cara. O mundo criado pelo autor permanece bastante realista, e o elenco interessante de personagens só cresce; o ponto crucial deste volume é, portanto, apresentar e expandir as personalidades dos mercenários e das duas mulheres que o grupo salvou. Começamos a vislumbrar instabilidades em todos, e observamos que o grupo é formado por pessoas prejudicadas e cheias de problemas:

Kachua é descendente dos Incas e trabalha em um campo de concentração/produção de cocaína, por ser bonita, foi tornada uma prostituta durante a invasão da Propátria. Helena teve uma mãe e vó prostitutas que sonhavam em dar uma vida melhor para suas filhas, mas que nunca conseguiram realizar esse sonho. Sofia no passado foi muito promíscua e com isso deu à luz oito filhos que não criou. E Elijah, nosso protagonista, tem que viver com o fardo do seu Pai viver à custa de tudo isso, do tráfico e da prostituição. Além de ter sua mãe e irmã sequestradas.

Mas, ao mesmo tempo que começamos a ter uma noção da profundidade desses personagens, somos interrompidos pela constante ameaça de violência visceral, não há como se sentir seguro em Eden por muito tempo.

Há também um salto perceptível na qualidade visual em relação ao primeiro volume, há um relance da escrita do Endo em algumas passagens, mas ainda está longe do seu potencial real. Talvez aqui se inicie de fato a montanha-russa que é Eden, e você deve apertar os cintos para passar por todas as edições.

O excesso de violência e ação nesse volume pode ser um pouco problemático para aqueles que foram atraídos à Eden por todas as discussões que ele engloba, há um pouco disso sim aqui nesse volume, principalmente no esporro que Helena dá em Elijah, e entre as cenas de ação, mas não parece ser o foco nesse momento. No geral, é uma boa edição, um pouco abaixo, mas uma boa edição.
 
Gemarkeerd
RolandoSMedeiros | 4 andere besprekingen | Aug 1, 2023 |
This series = still flippin' amazing. I don't understand how anyone could dislike it, or at least I don't want to know. Sorry Eden's story can't be as shallow as your typical Weekly Shonen Jump feature, I guess? (And this is from someone who greatly loves her some WSJ manga.)
 
Gemarkeerd
sarahlh | Mar 6, 2021 |
Nope, still one of the best manga series currently being released in English. Yup. I love it. I love the politics, the science, the character arcs, the plot lines, the action, the screwed-up relationships, Elijah's face, the fact that sex workers aren't dehumanized, the awesome future tech, the dark humor, everything. There's also a lot of great artwork in this volume. And naked people (just saying).
 
Gemarkeerd
sarahlh | Mar 6, 2021 |
Ugh, I forgot how utterly heartwrenching and despair-filled the last section of this volume is. Ugh, all the feelings ;____; and I bet it'll only get worse for my weepy self with the next one because if memory served me right, it's Kenji's backstory. So yeah. Good job, Endo. I mean that.
 
Gemarkeerd
sarahlh | 1 andere bespreking | Mar 6, 2021 |
Awkward.
I probably won't bother to continue reading this series.
 
Gemarkeerd
RosangelaRopis | 11 andere besprekingen | Jan 8, 2021 |
I'd describe this a post-apocalyptic, in addition to being Transhumanist Cyberpunk, for reasons that I can't get too far into due to spoilers. The book has a bit of a rough start for it's first couple chapters. It's an interesting book though, and I'm definitely going to continue reading the series.
1 stem
Gemarkeerd
Count_Zero | 11 andere besprekingen | Jul 7, 2020 |
When deep Script is combined with great drawing.. Can't stop reading!
 
Gemarkeerd
aborham | 4 andere besprekingen | Nov 26, 2017 |
 
Gemarkeerd
leandrod | 4 andere besprekingen | Oct 4, 2017 |
 
Gemarkeerd
CaliSoleil | 11 andere besprekingen | Feb 26, 2014 |
Really liked the first book, but by volume 3 here, it's a completely different story.
 
Gemarkeerd
librarybrandy | 1 andere bespreking | Mar 31, 2013 |
What was maybe-okay for teens has taken a turn for the Not Okay. Lots more violence and sex--not that those things are inherently bad but I'm losing the sense of a post-apocalyptic world in the drug war we're fighting instead. If that's what we're fighting; I think I stopped paying attention.

Giving the series one more volume (because I already have it out from the library, so why not) before abandoning the series.
 
Gemarkeerd
librarybrandy | 4 andere besprekingen | Mar 30, 2013 |
So much of humanity has died of the new virus, it's easy to believe that Hannah and Ennoia are the only survivors. They've seen too many of their loved ones die, the last of them Ennoia's late father's best friend: they've seen his skin harden and his organs dissolve, a terrible death with the immune system going haywire. 20 years later, their son Elijah is on his own, save for the Cherubim robot that occasionally goes berserk and kills people.

I'm going to read more of this series. It has a "Mature content" sticker on the cover, probably because of the frank talk of sex and one character's open homosexuality. I'd say appropriate for upper-high school and adults.
1 stem
Gemarkeerd
librarybrandy | 11 andere besprekingen | Mar 30, 2013 |
Story sets on a post-apocalyptic survival genre. Where a boy starts his beginnings in a deep exploration on his role in the new world. I can't really say much about this book because honestly the (above) description says it all. I really enjoyed the book, and it was a real eye opener. I'm not really into cyberpunk but the story is very engaging and keeps you wanting to read more.

It does have explicit content 18+ (Adult language + Graphic Content). Great art work, much reverence to the story, and thought provoking. I will definitely read on to Volume 2.
1 stem
Gemarkeerd
TValeros | 11 andere besprekingen | Apr 12, 2011 |
I think this may be the first manga book that strikes me as a true tail that I can get involved in.
Perhaps that is just because it is a bit scence fiction
 
Gemarkeerd
jessicariddoch | 11 andere besprekingen | Jan 11, 2011 |
Okay, in this volume, I'm completely lost. The main(?) character is going around with a group of people who kill other people. And I have no idea what their aim is or who the good guys are. There's a whole lot of violence, and then some more violence. And politics and religion are in there somewhere.But, basically, I'm completely lost, and too put off by all the violence to care to figure out what's going on.I won't be reading any more volumes.
 
Gemarkeerd
Jellyn | 4 andere besprekingen | Jun 16, 2010 |
I believe it was LibraryThing that suggested this manga series to me. Since there were one or two libraries in the state that claimed to have the first two volumes, I thought I'd check it out. It's okay. It's interesting. It's a little too philosophical for my tastes. Why is manga sometimes so philosophical? Is it especially true of science fiction manga?There was a man-made plague that turned people into stone. The story starts with two teens living in Eden with a gay man who's kept himself alive so far by using the immune kids' blood. Then military types come in and spoil Eden.Then we jump to another kid living alone with a robot named Cherubim. Until eventually military types come in and disrupt his life too.I've tried to request the second book, so I'll have a better idea of what this is about and where it's going. If I can't get it through ILL though, I probably won't bother to continue reading this series.
 
Gemarkeerd
Jellyn | 11 andere besprekingen | Jun 16, 2010 |
A post-apocolyptic story, Eden takes place after a virus has killed off a large portion of mankind, leaving only those immune to the virus or with cybernetically altered bodies. The first half of the volume is spent with two teenagers living alone with their guardian who is dying of the virus, where we get an idea of what has happened and the political complications at work now and in the past when the virus spread. The latter half jumps ahead in time (I assume to stay?) to Elija, a teenage boy who seems to be the child of the aforementioned teenagers. On a journey with an AI robot to protect him, Elija is eventually captured by a strange group of people who seem to be on a mission of their own...

Creepy viruses that leave shells of people behind, cyberpunk, political tension (that isn't even too dry), and a boy on a journey struggling enough just to find his next meal, Eden has a nice setup. When so much detail is put into the creating of a world for a story, I sometimes actually worry the author won't pay as much attention to other areas, particularly characters. Luckily, the mangaka seems to know how to mingle world building and character development skillfully. The manga takes its time getting through each scene (neither quickly paced nor particularly slow), giving time to explore each situation for whatever hints about the characters and the world each can show us.

Additionally, thought he world may seem a bit bleak, the characters aren't as moody and dark as I know some might be tempted to write them. They've lived in a world like this for a while now (or Elija's case, it's the world they were born in), and while their personalities and anxieties have been shaped by their setting, they act like normal people with normal ranges of emotions. There's even a decent amount of humor in the story (and any author who knows a little humor won't derail their Intelligent Writing and Deep Thoughtful Story is always a blessing to me).

The art is detailed and leans more to the realistic side than many manga (eyes only a shade larger than reality). The amount of work put into each page is consistently impressive. And as with the writing, the mangaka seems to pay due attention to all aspects of the art, from backgrounds to character design, expressions, and body language.

If I've got any complaint, it would be that half the volume is taken up by what seems to be a prologue. Though saying 'taken up' doesn't even feel quite right, since truthfully I was a little more interested in the 'prologue' than Elija's section. The first half has shows us interesting character interaction and politicians trying to deal with a crisis. Elija spends much of his half alone, and while it's well written, that's still just a little less engaging to me. When he does meet others, there wasn't much time left before the volume ended for them to build my interest in the new characters. Though the prologue was interesting, half a volume still seems a little excessive for such a thing, and one can't help but wonder if dedicating a little more page time to Elija could have allowed me to become more interested in his story.

On the other hand, while that might be a legitimate problem with this first volume, this is a long series. No doubt there will be plenty of time to understand Elija's situation better in the following volumes. While the lack of time spent on (what I think is?) the main story makes it a bit hard to pin down where exactly things are headed in this series, I'll definitely be coming back for the interesting world and strength of the writing at the very least. I suspect after a volume or two more with the set up, I'll be coming back for the story and characters as well.
 
Gemarkeerd
narwhaltortellini | 11 andere besprekingen | Mar 31, 2010 |
Volume 1 jumped around too much between past and present, so it got a little confusing for a starting point. I really liked the storyline set in the past, and I wish there were more of it. Plus, with little to no explanation of what happened in between settings, I had no clue what was going on half the time. Promising enough to read the next few volumes, but not a great start.½
 
Gemarkeerd
elvendido | 11 andere besprekingen | Nov 22, 2009 |
Nor particularly impressed. Degenerates into God on page 20. Not planning to read Volume 2.

Bechdel: fail.½
 
Gemarkeerd
elmyra | 11 andere besprekingen | Aug 17, 2009 |
Toon 25 van 25