Claudia Ulloa-Donoso
Auteur van Pajarito
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Claudia Ulloa Donoso has been recognized by critics and readers as one of the most original and surprising voices in Peruvian literature. In 2017, she was included in the Bogot 39, a list of the best Latin American fiction writers under forty that also includes Valeria Luiselli, Juan Crdenas, and toon meer fellow Deep Vellum author Eduardo Rabasa. She currently lives north of the Arctic circle in Bdo, Norway, where she teaches Spanish and Norwegian. toon minder
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El pez que aprendió a caminar 1 exemplaar
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Na verdade, a história que é narrada neste livro é bastante simples. Uma professora latinoamericana de línguas, em baixa médica devido a uma depressão, decide viajar a Roménia, a convite de Mihai, um antigo aluno dela das aulas de norueguÊs para imigrantes. O propósito principal desta viagem do Mihai prende-se com a preparação do praznic do pai. Trata-se de uma cerimónia, uma festa que é realizada após sete anos a morte da pessoa homenageada, ou, nas palavras de Mihai, " Es como un funeral después de los primeros siete años de muerto. Se va a la tumba y se desentierra al muerto. Hay una misa y luego hay que ofrecer una comida a los invitados (...)". Com o pretexto destes preparativos, y pelo facto de Mihai nutrir uma grande simpatia e preocupação pela professora, convida-a então para que o acompanhe, na esperança de que a viagem a ajude a melhorar.
Na chegada à Roménia, esta professora, da qual nunca sabemos o nome, é confrontada com um pedido de Mihai: ele pede-lhe que, frente à família e amigos, ela o trate por Ovidiu, nunca por Mihai. A partir daqui, assistimos a uma viagem pela Roménia até a localidade Natal de Mihai, que culmina com a realização do praznic, uma viagem de conhecimento e descoberta da Roménia, de Mihai/Ovidiu, e dela própria. A narrativa que, até sensivelmente metade do livro é feita na pessoa da professora, nume estrutura mais romanceada, e onde percebemos que há por parte da protagonista um uso abusivo de álcool e narcóticos, muda de registo, e desdobra-se em dois monólogos. Um destes monólogos é do Mihai/Ovidiu, caracterizado por uma estrutura em que as ideias se atropelam, e que expõe a complexidade da personagem, as suas motivações, preocupações e preconceitos. O outro é, naturalmente da professora, que nos dá um segundo ângulo dos eventos.
"Yo maté un perro en Rumanía" é um daqueles livros que começa bem, com uma abertura muito particular, onde somos brindados com as ideais de um cão morto, que fala da morte, da linguagem, e de como os animais adquirem a capacidade de comunicar depois de mortos. No entanto, a medida que avançamos nas páginas, ficamos com a sensação de que estamos à espera de mais qualquer coisa que nunca chega a acontecer. Vira-se a última página e é impossível não dizer "Então? É só isto'?"
Mas afinal, foi mesmo morto um cão na Roménia? O título diz que sim, a professora assim o sugere, e, na verdade, é um cão morto que fala connosco logo no início do livro. Agora, se aconteceu mesmo...… (meer)