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Bence Nanay is Professor of Philosophy and BOF Research Professor (ZAPTTBOF), Centre for Philosophical Psychology, University of Antwerp. He is also Senior Research Associate, Peterhouse, University of Cambridge.

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Embora com uma linguagem às vezes um pouco enervante, com toques de insolência multiculturalista de quem mora nos Estados Unidos, e exemplos que às vezes se esforçam demais para soarem descolados, é uma boa introdução curta e geral ao assunto da estética, de cara a separando da filosofia da arte e tomando precaução de abordar a estética além da arte e além das discussões envolvendo julgamento estético.

Apresenta também já a ideia de uma estética geral, na qual não apenas haveria uma história da percepção humana, mas uma geografia. Para tal introduz o efeito da mera exposição (que torna efetivamente mais provável que gostemos de algo simplesmente por familiaridade advinda da mera exposição a esse algo), e reforça a importância de fatores construídos culturalmente, como imaginário mental (repertório da imaginação) e qualidade da atenção. Por construirmos um repertório da imaginação, e por estarmos constantemente sob o efeito da mera exposição, além de nos apegarmos ao que nos foi importante para a construção da identidade juvenil, e termos nossa estrutura de atenção moldada pelo meio em que vivemos, a estética global pergunta como cada cultura influencia as experiências estéticas. Se posiciona, portanto, com esses fatos psicológicos e comportamentais, contra a ideia de universais da estética (ao menos, os que não sejam estruturas gerais em combinações diversas).

O que sabemos e acreditamos de fato influenciam nossa percepção, a ponto de podermos sofrer de cegueira de desatenção. Quando muito focados em algo, não vemos algum elemento, eventualmente óbvio em outras circunstâncias. Só que esse fato é raro nas experiências estéticas, que são tipicamente de prazer prolongado, contrariamente ao prazer de alívio e normalmente ligadas ao relaxamento do sistema perceptivo. Elas advém de experienciar algo prestando atenção a múltiplas características ao mesmo tempo, de um modo livre e geralmente aberto, sem uma meta ou prazo específico. Ademais, e importante: não prestamos atenção apenas no objeto mas na qualidade de nossa experiência e sua relação para com nossa atenção dada ao objeto.

Nesse quadro, mesmo com todas as determinações parciais culturais que moldam nossa qualidade de experiências possíveis, e mesmo na meia idade, onde há mais fixidez das preferências estéticas, sob a mudança na atenção e efeitos como o da mera exposição, as preferências estéticas mudam de maneira significativa pelo menos 1 vez a cada duas semanas (é o que consta no livrinho). De toda forma, sabemos que mudamos bastante, se assim observa-mo-nos. O que permite, por uma mudança de foco de atenção, perceber/desfrutar de algo e ter a sensação de que o fazemos pela primeira vez, mesmo após várias miradas.

Contra também uma tradição mais focada em julgamentos estéticos e categorias estéticas, o livro avança a maior importância das experiências estéticas, que de fato são bem mais prazeirosas que os julgamentos, que tendem ganhar importância quando discutimos algo em grupos ou os comunicamos com sucesso. Também reforça que, assim interessados em experiências, embora estas possam ser ditas mais ou menos adequadas (porque não podem ser avaliadas como certas ou erradas), elas são caracterizadas pela qualidade de nossa atenção, primeiramente. E esta não precisa ser contemplativa; ela precisa é ser auto-reflexiva.
… (meer)
 
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henrique_iwao | Aug 30, 2022 |

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