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HelioKonishi | Jan 18, 2024 |
No primeiro livro de uma prometida trilogia, Safatle defende a autonomia da arte como condição para uma arte que desafia nossas formas estabelecidas de sentir, desestabilizando o estabelecido. De fato, o autor relaciona o estabelecido e o comunicativo àquilo que é excessivamente normativo e ao que é excessivamente administrado. Confessando seu amor pelas peças de música de concerto, de Beethoven ao repertório pianístico romântico, procura ali no momento da música como arte autônoma a possibilidade subsequente da heteronomia daquilo que abala, do sublime, das rupturas, de uma sensibilidade burguesa solitária que descobre algo de revolucionário. Mas a conexão dessas rupturas musicais com rupturas no campo político da época não é desenvolvida, o que torna mais tênue o argumento da conexão dessa potência estética do fugidio para aquela da política atual. E ao final, uma concepção menos exageradamente determinista do que é a comunicação e mesmo a sociedade administrada, ajudaria a balancear as oposições, talvez abrindo espaço para afirmar que normatividades musicais são construídas, que modelos de desestabilizações são criados, junto com técnicas e vocabulários para novas incursões pelo artístico.
 
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henrique_iwao | Apr 25, 2023 |
2a Edição - Revista e ampliada
 
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HelioKonishi | Apr 14, 2022 |
Esquerda e Ação Política
Descrever a ação política de esquerda e apontar rumos não é uma tarefa fácil, seja por conta de diversas experiências mal sucedidas, seja em razão da crítica candente dos grupos conservadores. Em um breve ensaio, Vladimir Safatle indica os pontos que, em seu entender, devem caracterizar a atuação de uma Esquerda que não teme dizer o seu nome. O texto é cortante e bem fundamentado. A argumentação persuade e oferece um contraponto a diversas críticas de setores à direita no espectro político. Uma esquerda que não teme dizer o seu nome deve fazer “... uma defesa radical do igualitarismo” (p. 21). Uma esquerda que não tem medo de dizer o seu nome “... deve falar com clareza que sua agenda consiste em superar a democracia parlamentar pela pulverização de mecanismos de poder de participação popular direta” (p. 51). Uma Esquerda que não teme dizer o seu nome é uma necessidade urgente no Brasil! Eis um livro que vale a pena ler e sobre o qual vale a pena refletir.
 
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MarcusBastos | 1 andere bespreking | May 22, 2018 |
Ação Política
Neste livro de intervenção, Vladimir Safatle analisa a situação política do Brasil após o impeachment da Presidenta Dilma e a atuação da esquerda brasileira na Nova República. Sublinha seu esgotamento e postula a adoção de uma ação política transformadora, entendida como uma atividade “... que tem por racionalidade própria a racionalidade do dissenso” (p. 116). Política, sustenta, “... é um processo de transformação de sujeitos que redimensionam sua capacidade de ação e imaginação” (p. 100); “... é a crença improvável e aparentemente louca de podermos ser outros, viver de outra forma” (p. 133). O autor não se limita a descrever a ação autoritária e violenta do Estado brasileiro, instrumento promotor de desigualdade e miséria. Aponta alternativas para a superação deste Estado de exceção e opressão. Leitura proveitosa de um autor que não receia pensar e proclamar.
 
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MarcusBastos | May 13, 2018 |
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