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Bezig met laden... TABACARIA E OUTROS EUS (HQ)door Fernando Pessoa
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Além de ter concebido uma série de poemas com os heterônimos acima, o poeta também assinou versos com o seu próprio nome. Uma figura chave do Modernismo, a sua vasta lírica nunca perde a validade e merece ser rememorada sempre.
Um dos poemas mais conhecidos do heterônimo Álvaro de Campos é Tabacaria, um extenso conjunto de versos que narram a relação do eu-lírico consigo próprio diante de um mundo acelerado e a relação que mantém com a cidade durante o seu tempo histórico.
As linhas abaixo são apenas a parte inicial desse longo e belo trabalho poético escrito em 1928. Com um olhar pessimista, vemos o eu-lírico discorrer sobre a questão da desilusão a partir de uma perspectiva niilista.
O sujeito, solitário, se sente vazio, apesar de assumir que tem sonhos. Ao longo dos versos observamos um gap entre a situação atual e a que o sujeito poético desejaria estar, entre aquilo que se é e aquilo que gostaria de ser. É a partir dessas divergências que se constrói o poema: na constatação do lugar atual e no lamento da distância para o ideal.
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Por outro lado, FLÁVIO LUIZ ja á foi saudado, dos dois lados do Atlântico, como um dos mais "europeus" cuadrinhistas brasileiros, graças ao seu traço limpo e ao requinte da sua narrativa. Esta edição une os dois mundos, a poesia de Pessoa e or quadrinhos de Flávio Luiz. (