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Bezig met laden... O Rastro do Jaguardoor Murilo Carvalho
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Blending historic facts and fiction, author introduces new facets to the episode of the War of Triple Alliance (1864-70) (or {Guerra do Paraguai,} as it is known in Brazil). The novel begins in Paris, where Pereira, a Portuguese journalist, meets Pierre, a South American indigenous man who was adopted by Auguste de Saint'Hillaire, and raised in Europe. The two men arrive in Brazil during the Paraguayan War (Brazil, Argentina and Uruguay against Paraguay). Pereira narrates the adventures that the two encounter while crossing the country. Pierre is looking for his origins, getting involved in the struggle of the Brazilian and Paraguayan Amerindians against the colonizers. He discovers that his nickname, as a Guarani Indian, was "Jaguar." A panoramic view of the war unfolds, with some remarkable scenes, such as the encounter that Peter II, the Emperor of Brazil, had with the Argentine president Bartolome Mitre and others, to seal the alliance against Francisco Solano Lo pez, the Paraguayan dictator. Dense novel includes in-depth analysis of the people sacrificed in the war, the role of Brazilian Marquis of Caxias (later promoted to Duke), and the conflicts between abolitionists and slavery supporters. Geen bibliotheekbeschrijvingen gevonden. |
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Conta a história de Pierre, um militar francês de origem guarani que parte para o Brasil em busca de suas raízes, na companhia de um amigo jornalista que será o narrador da epopeia. Confrontado com a crescente perseguição à comunidade indígena e imbuído de um espírito de missão, Pierre deixa-se assimilar encarnando a figura de salvador de um povo acossado pela contínua colonização do interior brasileiro e vítima directa da contenda militar entre paraguaios e aliados.
Bem escrito e bem documentado, «O Rastro do Jaguar» vale sobretudo pela descrição da Guerra do Paraguai, o mais sangrento conflito da História das Américas, das suas batalhas e personagens. Como exemplo pode-se citar a entrevista feita pelo narrador ao líder paraguaio Solano Lopez e a descrição da terrível Batalha de Ñhu Guaçu, onde morreram centenas de crianças-soldados enviadas por Lopez para morte certa, naquele que se tornou o mais marcante episódio de toda a Guerra.
Um ressalva: Apesar da correcção da maior parte dos factos apresentados, na introdução à edição portuguesa são cometidos pelo menos dois erros:
O Paraguai de 1860 é apresentado como um país moderno, com alto desenvolvimento industrial e praticamente sem analfabetos. Esta versão, posta em voga pelos historiadores revisionistas do último quartel do Século XX, está hoje em dia desacreditada graças, entre outros, aos estudos de Francisco Doratioto, Ricardo Sales e André Toral.
Afirma-se também que antes da Guerra, o Paraguai teria cerca de um milhão de habitantes, números que sempre foram contestados, mas que foram definitivamente postos de parte nos últimos anos com a publicação do estudo demográfico de Barbara Potthast-Jutkent e Thomas Whigam que situa a população paraguaia em 1860 entre os 420 000 e os 450 000habitantes.
Uma obra interessante, de um autor pouco conhecido no Brasil e fora dele, e que vem em forma de ficção, acrescentar outro olhar sobre este importante e desconhecido momento da História da América do Sul. ( )